GAECO e Polícia Militar deflagram segunda fase da Operação Castelo de Areia e prendem 16 pessoas ligadas a organização criminosa em Franca e região

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou, nesta terça-feira, 3, em conjunto com a Polícia Militar, a segunda fase da Operação Castelo de Areia. A ação teve como objetivo cumprir 17 mandados de prisão temporária e ordens de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa com atuação na cidade de Franca e região.
Durante diligências, 16 pessoas foram presas: 14 em Franca, uma em Ribeirão Preto e outra na cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Apenas um dos alvos segue foragido. Participaram da operação 11 promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e dezenas de policiais militares, incluindo apoio de promotores e PMs mineiros na prisão realizada em Minas Gerais.
Durante as diligências, foram apreendidos mais de 15 celulares, computadores, diversos documentos com anotações sobre agiotagem, três armas de fogo, cerca de R$ 50 mil em espécie, R$ 100 mil em cheques e bens de luxo, como um relógio Rolex. Além disso, diversos veículos ligados aos investigados, inclusive em nome de terceiros, foram bloqueados administrativamente.
Os mandados de prisão temporária têm validade inicial de cinco dias, podendo ser prorrogados por igual período. Nesse tempo, o Ministério Público analisará o material apreendido para possível oferecimento de denúncia.
Segundo as investigações, os presos nesta fase mantinham ligação direta com os condenados na primeira etapa da Operação Castelo de Areia, sendo responsáveis por continuar as atividades ilícitas do grupo. Eles também seriam os responsáveis pelo suporte financeiro às famílias dos membros presos.
Há elementos de prova demonstrando que os investigados da segunda fase mantinham o padrão de violência e grave ameaça empregados pela organização criminosa, bem como movimentando alto volume financeira, principalmente em contas bancárias em nome de terceiros, somando, aproximadamente, R$ 31.000.000,00 nos últimos quatro anos. As investigações seguem em andamento.




